Os três jovens se deitam sob uma grande pedra e dormem até de madrugada. Já eram 5 e 45 da manhã, o dia já estava chegando. Mas na floresta tudo era escuro.
Eles ainda se perguntavam o que motivou a eles entrarem naquela mata escura no fim da madrugada. Era uma mata cheia de insetos parasitas, que incomodava muito quando estavam andando em busca de saída.
O vento soprava por entre as árvores, a escuridão e o frio os envolviam como uma manta envolve uma criança. E eles continuavam a andar (Lucas na frente cortando galhos com a pequena faca).
Tudo ía quase bem, mas um movimento a mais chamou a atenção de Lucas:
— Ei, o que é isso?
(Disse Lucas ao sentir um arrepio na parte de trás dos calcanhares.)
— Isso o quê?
(Disse Kelly, prendendo a respiração)
ALICE COMEÇA A FALAR:
— Olha, Lucas, se isso é uma brincadeira, não tem a menor gra... - Mas sua fala foi interrompida pelo grito de Kelly, que já estava lá na frente.
Foi quando eles notaram que Kelly estava sendo derrubada por algo... Algo no chão, algo enorme... Seria uma cobra...?
(Do outro lado havia um jacaré)
Não, não há cobras tão grandes... Então a cabeça do que quer que fosse aquilo que ficou visívil pela luz do sol que entrava na floresta.
Os corações dos jovens congelaram.
Era uma sucuri gigantesca, de grandes olhos amarelos, que refletiam fome e uma selvageria que nenhum deles jamais tinha visto igual.
( Em poucos segundos, a sucuri devora Kelly e um jacaré.)
Lucas e Alice ficaram congelados pelo choque que pareceram muitos minutos enquanto viam o corpo de Kelly desaparecer pela bocona da cobra.
KELLY (GRITANDO):
- Corram! Corram! Enquanto ela me come.
(Essas foram as últimas palavras da vítima)
Então a cobra virou-se para eles ainda com o olhar selvagem e faminto, e veio avançando mais rápido do que uma cobra que acabou de devorar uma pessoa interia deveia rasteijar. Lucas foi o primeiro a despertar do choque.
CONTINUA...