Disneyland 1972 Love the old s
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Vendo que a cobra se preparava para devorar os dois, Lucas puxa Alice pelo braço e sai correndo por um caminho qualquer, puxando-a e deixando-os com certa distância da enornme cobra horrenda.
Pronta

O desespero estampado nos olhos nos jovens. Lucas apenas pensava em sair dali antes da cobra os alcançar, ainda puxando Alice. Mas ela era rápida demais... Ele que sair... sair... dali... Mas pareciam estar em uma mata sem fim, à beira da morte.


Vai-entrarrrr e1

Já quase fora da floresta, Lucas tropeçou e caiu em um lago. Apenas uma pequena barreira impedia a entrada da cobra. Alice ficou desesperada tentando tirar Lucas do lago. Com sua boca enorme a cobra conseguiu romper a barreira. As forças de Alice não foram suficiêntes para tirar Lucas do lago. A sucuri cai no lago.
Alice tentava puxar o seu pobre amigo, mas ele já estava sendo engolido pela maldita sucuri gigante.


Naooo-vai engolir

ALICE:
- Lucaaaaaas...
LUCAS:
- Alice, corre, corre, corre...
ALICE:
- Eu não vou sem você.
(A sucuri apenas brincava com Lucas em
sua bocarra enorme)
Alice pega um pedaço de madeira e
começa furar os olhos da sucuri, que se
divertia com Lucas gritando em sua boca.
A cobra não podia comer Lucas, pois seu
estômago só suportava 25kg de
alimentos a cada hora.
De repente, um índio aparece e começa a
rezar em uma linguagem diferente. Após
o índio terminar seu ritual, a cobra cospe
Lucas, e sai correndo.
O pobre advogado estava totalmente
cortado, sujo de uma gosma verde e com
ferimentos graves em todas as partes do
corpo.
O índio ficou parado. Enquanto isso, Alice
arrastava Lucas para fora do lago.
Quando ele já estava fora o índio não
esperou nem um segundo e se
aproximou da vítima.
ALICE (Olhando fixamente para o índio):
- Obrigada.
APORÃ (Índio):
- Do you speak English?
ALICE:
- Como ?? Não entendi.
APORÃ:
- ¿Tu habla español?
ALICE:
- Eu falo português.


APORÃ:
- Ah sim! Eu pensei que falastes inglês.
Meu português é péssimo, mas vou
tentar.
ALICE:
- Você acha que ele vai sobreviver?
APORÃ:
- Precisa de rituais mágicos, chás e
cobertura. Vamos sair daqui!
(Alice fica parada.)
APORÃ:
- Não confiastes em mi?
ALICE:
- Você salvou as nossas vidas. CONFIO!
APORÃ:
- Então vamos para minha cabana.
Então Alice e o índio levam Lucas.
APORÃ:
- Bem, esta é minha cabana. Aquela
cobra já matou quase toda a minha
família, ou melhor, quase todas as tribos
daqui.
APORÃ:
- Me ajude a colocar o garoto neste
pedaço de couro.
ALICE:
- Ele está sangrando muito, acho que
não vai resistir.
APORÃ:
- Sabe fazer chá?
ALICE:
- Sei.
APORÃ:
- Então pegue aquelas folhas de graviola
e faça um chá. Enquanto você faz o chá
eu faço um ritual mágico no homem.
ALICE:
- Mas cadê o fogão?
APORÃ:
- É naquele fogão de lenha.A água está
naquela garrafa de barro.Não precisa de
açúcar, pois o doce tira o efeito místico
da planta.

/////// CASA DE SAÚDE ////:
PEDRO:
- Preciso de alguém para ir comigo na
estrada que vem o ônibus bom bosco.
MARI LÚCIA:
- Nossa! O que foi que aconteceu?
PEDRO:
- Aconteceu uma tragédia com a Alice, a
garota que seria a nossa nova aluna.
TEREZINHA:
- OH MINHA NOSSA SENHORA
APARECIDA!!! Uma tragédia!?
PEDRO:
- Pois é. O motorista me ligou dizendo
que alguns passageiros saíram para
jantar e não voltaram mais, e ele não
pode ir caçar sozinho.
MARI LÚCIA:
- Mas como é o tal lugar? É campo ou
cidade?
PEDRO:
- Hã!! É uma estrada deserta próxima à
floresta real. Acho que é isso!
TERIZINHA:
- Vou rezar muito pelo senhor.
PEDRO:
- Reze por todos nós.
MARI LÚCIA:
- E as aulas?
PEDRO:
- Só vão começar quando eu voltar.
Mari, cuide de tudo, por favor, tá?
MARI LÚCIA:
- Tudo bem. Quem vai com o senhor?
PEDRO:
- Vou com uma amiga minha que já foi
policial, ela tem experiência nessa área.
Até!
MARI LÚCIA:
- Boa sorte! Vai com Deus!
PEDRO:
- Obrigado!


//////// FLORESTA //////:
O índio já fez o ritual mágico, e Lucas já
bebeu o chá.
ALICE:
- Ele está muito quieto.
APORÃ:
- Ele está durmindo. Isso é o melhor, pois
ele perdeu muito sangue.
ALICE:
- Agora me diz: Como você fez aquela
cobrar ir embora?
APORÃ:
- Com uma oração que aprendir com
meu avô.
ALICE:
- Mas com apenas uma simples oração
aquela cobra não sairia daquele jeito?
APORÃ:
- A serpente pertence ao Diabo, ela não
resiste a palavra de Deus, quando é dita
com fé.
ALICE:
- Essa oração sempre funciona?
APORÃ:
- Não, somente duas vezes por mês, e
não pode ser usada em dia de sexta-
feira.
ALICE:
- Se não fosse você ela tinha matado eu
e ele, pois eu não sairia dali sem ele.
APORÃ:
- Eu também tenho minhas dúvidas, o
que te trouxe até aqui nessa floresta tão
perigosa?
ALICE:
- Vinhemos sem querer. Ai não gosto
nem de lembrar do momento em que ela
comeu minha amiga kelly.
LUCAS (falando baixo):
- AlIce? Onde estou? Não consigo
enxergar nada.


CONTINUA...


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