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ALICE (Chorando):
- NÃO! NÃO! Pare com isso. Por que você
quer morrer? Em.
LUCAS:
- Alice, sereia o melhor em uma situação
desse tipo.
ALICE:
- Não. Se você morrer é pior pra mim,
porque vou ficar sozinha com o Aporã.
LUCAS:
- Estou com o meu corpo todo dolorido,
não serei capaz de correr.
ALICE:
- Então vamos rezar para ela não vir.
APORÃ:
- A noite já está chegando, concerteza a
fera sairá em busca de alimentos.
ALICE:
- Eu não quero ser a refeição daquela
maldita cobra.
APORÃ:
- Evite xingar. Porque as más palavras
atraem espirítos maus, trapaceiros e
mentirosos.
ALICE:
- Aporã, eu tenho que ir embora daqui.
APORÃ:
- Será difícil. Estamos no meio de uma
floresta sem saber onde é sul, leste,
oeste...
ALICE:
- Temos que procurar ajuda.
APORÃ:
- Impossível.
ALICE:
- Então nós vamos ficar aqui para
sempre? Até quando.
LUCAS:
- Até aquela sucuri nos comer.
ALICE:
- Amanhã eu irei procurar ajuda.
APORÃ:
- Será inútil, parceira.

/////// Estrada Bom Bosco //
Pedro, Shé, Damasco e Marien entram
na floresta.
PEDRO:
- São exatamente 18:00 hrs.
SHÉ:
- Vamos lá! A pistola está pronta.
PEDRO:
- Marien, segure firme este facão!
MARIENE:
- Pode deixar ele comigo!
DAMASCO:
- Eu não quero arma; Tenho meus
rituais mágicos.
SHÉ:
- Que tal, gente, ele sempre diz isso.
MARIENE:
- Mas isso é verdade, já estudei no meu
curso, a oração ajuda muito.
PEDRO:
- Eu não acredito em mágia.
DAMASCO:
- Ok! Ok! Cada um acredita no que
quiser. Agora vamos se concentrar, pois
já estamos dentro da floresta.
PEDRO:
- Vamos fazer silêncio e continuar
andando.
Sem pensar, eles continuam andando,
porém, não sabiam para onde estavam
indo.
Mariene vê que algo está errado.
MARIENE:
- Gente, vocês perceberam que nós não
estamos marcando o caminho?
PEDRO:
- Como assim?
MARIENE:
- Como vamos voltar?
SHÉ:
- Verdade! Ninguém conhece esta
floresta.
PEDRO:
- O importante é encontrar as vítimas.


MARIENE:
- Nossa!!!!
PEDRO:
- O que foi?
MARIENE:
- Não estão sentindo esse cheiro
horrível?
SHÉ:
- Não.
PEDRO:
- UECO!! Agora eu senti.
DAMASCO:
- Que cheiro horrível! Meu nariz nunca
sentiu algo tão ruim.
MARIENE:
- Fechem o nariz; esse cheiro prejudica a
saúde.
PEDRO:
- Gente, não dá! Chega!
(Pedro se enconta em uma árvore.)
MARIENE (Desesperada):
- Pedro, meu amigo, o que foi? Não
fracasse agora.
DAMASCO:
- O que foi?
PEDRO:
- Estou sentindo uma tontura, tudo está
balançando.
DAMASCO:
- Gente, já está escurecendo, precisamos
de abrigo.
SHÉ:
- Deve ser um pesadelo ficar nesta
floresta no escuro.
MARIENE:
- Rápido Pedro, se recupere.
SHÉ:
- Não fale assim, ele não tem culpa.
PEDRO:
- Sigam sem mim. Tem alguém correndo
perigo, e você não podem desistir por
minha causa.
MARIENE:
- Desculpa amigo, eu estou muito
nervosa. Por isso falei desse jeito.
DASMASCO:
- Perder o controle aqui não é bom. Se
acalme!
MARIENE:
- Beba este copo de água, Pedro.

(Pedro bebe a água e tenta se levantar
mas não consegue.)
DAMASCO:
- Chega!! Já são quase 19horas.
SHÉ:
- Vamos construir um acampamento
aqui mesmo.
DAMASCO:
- É o melhor.
SHÉ:
- Mariene, fique aqui com o Pedro. Shé,
comece a fazer as cabanas com aqueles
lençois que estão nas mochilas.
Enquanto isso eu vou pegar lenha.
SHÉ:
- Tudo bem. Vou fazer a cabana naquela
árvore.
( Então, Shé começa a fazer a cabana
utilizando lençois, papelão, linha, folhas,
galhos, couros ... Damasco chega com a
lenha e faz uma fogueira. )
MARIENE:
- Shé, me ajude a levar o Pedro para a
cabana.
DAMASCO:
- A fogueira está pronta.
(Pedro é levado para a cabana.)
SHÉ:
- Mari, você deu alguma coisa para ele?
MARIENE:
- Sim, dei um comprimido.
DAMASCO:
- Ele está muito quieto, parado.
MARIENE:
- Ele dormiu.
SHÉ:
- Tem certeza? Acho que ele está morto.
MARIENE (Gritando):
- NÃOOO!!! Você está loucooo... O
remédio fez ele dormir.
SHÉ:
- Ele está morto; foi algum inseto. Pode
ir lá


CONTINUA...


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