Teya Salat
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Tchaw-mari

A sucuri aparece e lasca a bocarra em
Mariene.
TODOS FICAM DESESPERADOS!
Alice sai correndo. Damasco e Aporã
começam a fazer seus rituais mágicos. A
cobra fica brincando com Mariene em
sua bocarra. Ela grita e chora
desesperadamente.
Por sorte, Shé e Pedro chegam no local e
começam a disparar contra a cobra.
A sucuri fica mais agitada ainda e joga
Mariene no chão, após isso ela vai em
direção a eles.
Aporã e Damasco pegam Mariene, e
saem correndo para a cabana.
A sucuri fixa seus olhos para Shé, e
tenta avançar, mas Pedro começa a
disparar mais ainda contra ela.
Shé sai correndo e atirando, mas acaba
levando uma queda. Pedro corria por
outra estrada e não viu o que aconteceu.
Caído no chão, Shé não podia atirar. A
sucuri enrolou ele com seu corpo e
apertou, apertou... E o comeu todinho.
Após comer, a maldita cobra se sente
sastifeita e volta para o centro da
floresta.


Pegou

Enquanto isso na cabana de Aporã:
LUCAS:
- Hã? O que é isso? Quem são eles?
APORÃ:
- Fica quieto garoto!
DAMASCO:
- Não tem alguma coisa para ela deita?
Ela está sangrando muito.
ALICE:
- Lucas, você já se recuperou, então dê o
couro a ela.
LUCAS:
- Tudo bem.
DAMASCO:
- Será que ela vai morrer?
APORÃ:
- Não. Ela tem que tomar um chá de
graviola. O Lucas ficou bom com isso.
DAMASCO:
- E as feridas?
APORÃ:
- É só colocar barro fresco.
LUCAS:
- E a cobra?
DAMASCO:
- Acho que está nas bananeiras.
ALICE:
- Aqueles dois homens ficaram atirando
nela.
LUCAS:
- E se ela vir para cá?
ALICE:
- É mesmo.
APORÃ:
- Vamos todos para dentro da cabana.
(Pedro aparece na cabana, com a arma
na mão e muito cansado.)
APORÃ:
- Ah, você é o homem que estava ali nas
bananeiras.
DAMASCO:
- PEDRO! O que aconteceu? Cadê o Shé?
PEDRO:
- Por pouco eu não fui vítima daquela
cobra, acho que o Shé não conseguiu se
salvar daquela maldita.
DAMASCO:
- Acalme-se! Beba um pouco de chá.


PEDRO:
- Cadê a Mariene?
DAMASCO:
- Está muito mal.
PEDRO:
- Tive muita sorte dela não ter morrido,
porque senão eu ía ficar com um peso na
conciência até os meus últimos dias de
vida.
DAMASCO:
- Agora só tem a pistola? Cadê a
espingarda?
PEDRO:
- Pra quê? Você não disse que acredita
em mágias, orações, rituais...
DAMASCO:
- Proteção nunca é demais.
ALICE:
- Vocês deviam ir procurar o outro cara.
Talvez ele esteja vivo. Seria bom
também porque poderiam encontrar a
outra arma.
APORÃ:
- Pedro, vamos procurá-lo. Eu vou com
você.
PEDRO:
- Tudo bem. Garotinha, qual é seu
nome?
ALICE:
- Me chamo Alice.
PEDRO:
- Você sabia que você é a razão de eu
estar aqui.
ALICE:
- Como assim?
PEDRO:
- Sou o diretor da escola que você vai
estudar.
ALICE:
- UAL!!!
APORÃ:
- Chega de conversa, vamos à luta!!!
PEDRO:
- Beleza! Vamos lá!
ALICE:
- Boa sorte, homens!
(Pedro e Aporã vão em busca de Lucas.
Mariene está dormindo. Os demais ficam
conversando.)


DAMASCO:
- Muito escuro aqui.
ALICE:
- Lucas, você já está muito melhor, né?
LUCAS:
- Sim, tô ótimo, pronto para ajudar.
ALICE:
- Ainda bem!
Damasco, você poderia nos ajudar?
DAMASCO:
- Em quê?
ALICE:
- Precisamos ir embora daqui. Vocês
sabem o caminho de volta?
DAMASCO:
- Não sei, estamos perdidos.
ALICE:
- Você tem alguma coisa que te faz viver,
a razão da sua vida?
DAMASCO:
- Sim, minhas duas filhinhas.
ALICE:
- Não quer morrer aqui, né?
DAMASCO:
- NÃO!
ALICE:
- Eu também não. Temos que tentar
acabar com aquela cobrar, depois disso
procuramos o caminho correto.
DAMASCO:
- Estamos em uma situação muito difícil.
É quase impossível matar aquela cobra.
ALICE:
- O Aporã disse que o crescimento dela
foi feito através de maldição. Por isso
que mágias e orações ajudam muito.
DAMASCO:
- Verdade. Preciso falar com ele para
tentar intender certas coisas.
ALICE:
- Vamos estudar e pesquisar tudo.
(Pedro e Aporã chegam.)
PEDRO:
- O shé morreu.Foi brutalmente comido.


(Música de encerramento: Alice Ref: Avril Lavigne.)

CONTINUA...


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