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(Últimos capítulos)
Acampamento
APORÃ:
- Verdade.
PEDRO:
- Precisamos dessas respostas.
APORÃ:
- Se alguém fez essa maldição foi para se
vingar de outra pessoa.
DAMASCO:
- Quem faria isso ? Aqui não tem
habitantes fixos.
LUCAS:
- Qualquer um poderia vir aqui e fazer a
maldição.
APORÃ:
- Garoto, para fazer uma maldição
daquela tem que profissinal, um ser fora
do normal.
ALICE:
- Aporã, o que você precisa para
descobrir se é ou não maldição?
APORÃ:
- É muito difícil.
ALICE:
- Fala !
APORÃ:
- É quase impossível.
LUCAS:
- Mesmo assim você tem que falar.
APORÃ:
- Simplismente precisamos de um pedaço
de couro da cobra junto com um pouco
de escamas.
ALICE:
- Você tem razão; é quase impossível.
DAMASCO:
- Como vamos conseguir esse material?
PEDRO:
- Atirando!
LUCAS:
- Não é suficiente.
ALICE:
- Calma! Tive uma ideia!
LUCAS:
- Lá vem a Alice com suas ideias
mirabolantes.
ALICE:
- E se algo adormecesse a serpente?
APORÃ:
- ALICE! ALICE! Você encontrou a solução
dos nosso problemas!

Cena 02 / Favela da Quitanda / Manhã:
Durante muitos dias Xavier continuou
trazendo muitas coisas para o barraco.
Além de comida, ele trazia
eletrodoméstico, dinheiro, roupas,
calçados... Betina já estava acostumada
com as coisas e nem reclamava mais.
BETINA:
- Xavier, chegou a hora de você me falar
aonde você está encontrando tanto
dinheiro?
XAVIER:
- Trabalhando, ora.
BETINA:
- Trabalhando? Você só sai daqui para
comprar coisas.
XAVIER:
- Tá cega!
BETINA:
- Você acha que me engana.
XAVIER:
- Para de falar bobagens e pegue este
presentinho que comprei pra você.
BETINA:
- Todas as vezes que entro nesse
assunto, você me engana com presentes,
mas desta vez não vou ser enganada.
XAVIER:
- Mal agradecida!
BETINA:
- Um dia a justiça vai bater aqui na nossa
porta para cobrar tudo isso.
XAVIER:
- Todo dia você fala isso, mas ela nunca
vem. Kkkkkk... E nem virá.
BETINA:
- Não dê risada. Porque eu vou saber o
que está acontecendo.
XAVIER:
- Tá amor! Agora me deixa.


rr

Cena 03 / Casarão Walter Paz / Quarto
de Melissa / Manhã:
MELISSA (Entrando):
- Amigaaa, o que foi? Vim assim que
pude.
CRISTAL (Quase chorando):
- Você nunca mais veio aqui em casa. Eu
me sinto tão sozinha.
MELISSA:
- É que agora entrei em uma faculdade
de sociologia, ai fiquei sem tempo.
CRISTAL:
- A minha está um lixo.
MELISSA:
- Por quê?
CRISTAL:
- Meus pais estão sempre brigando, meu
irmão está doente e meu querido Bello
nem fala comigo.
MELISSA:
- Esquece o Bello! Quantas vezes eu já te
disse para esquecer aquele homem.
Poxa'.
CRISTAL:
- NÃo! Desde quando eu comecei
entender o que é namoro, eu sempre
sentia atração pelo Bello, e não vou
desistir.
MELISSA:
- Cris, isso deve ser apenas atração
sexual, porque ele tem um corpão. Eu sei
que ele é gostosão...rsrsrs... Mas isso não
é amor.
CRISTAL:
- Está louca?! Que merda de sexo. Sou
muito nova para isso. Eu amo o Bello.
MELISSA:
- Então vai vê-lo lá na casinha ridícula
que ele trabalha. Até mais! Pense.


acap

CORTA PARA:
Cena 04 / Floresta / Próximo à cabana de
Aporã / Manhã:
ALICE:
- Como assim?
APORÃ:
- Temos que criar alguma coisa que faça
aquela cobra entrar em um sono
profundo.
DAMASCO:
- Ótima ideia garota!
MARIENE (Acordando):
- Onde estou?
PEDRO (Ajudando ela):
- Mari! Mari!
MARIENE:
- Ai meu corpo!!!
APORÃ:
- Você deu sorte, porque enquanto você
dormia o barro e o chá faziam efeito.
PEDRO:
- Beba esta água.
LUCAS:
- Então Aporã, você quer preparar um
sedativo para a cobra.
APORÃ:
- Sim. Temos que sedá-la para retirar o
material necessário para nossa pesquisa.
ALICE:
- Enquanto ela estiver sedada nós temos
é que matá-la.
APORÃ:
- Impossível!
DAMASCO:
- Alice, não é uma naja de 30cm, é um
monstro horrível de muitos metros.
APORÃ:
- Temos que criar um sedativo que seja
fácil de ser aplicado
LUCAS:
- Um gás!
APORÃ:
- Não temos material suficiente para
isso.
DAMASCO:
- O melhor é fazer em pó!
ALICE:
- Exatamente!
APORÃ:
- Temos que começar hoje!


Cena 05:
Bello conversa com Mari Lúcia, e acaba
indo para a floresta com um amigo.
Cena 06 / Dentro do carro / 12:00 Hrs.:
BELLO:
- É amigo, a nossa viagem só está
começando.
FAGNER:
- Estou preparado!
BELLO:
- Você sabe que nós dois podemos
morrer ?
FAGNER:
- Sei. Já trabalhei na área florestal.
BELLO:
- Eu trouxe uma espingarda.
FAGNER:
- E o meu pagamento? Desculpe-me
perguntar, mas isso é muito ariscado.
BELLO:
- Não se preocupe, o dinheiro já está na
sua conta. Pode confErir.
FAGNER:
- UAL!! Gostei! Agora eu trabalho com
mais vontade. Pode acelerar o volante.
BELLO:
- NÃO NÃO, já chegamos.
(Os dois descem do carro.)
FAGNER:
- Esse é o ônibus em que vinha as
vítimas?
BELLO:
- Sim. E agora? Vamos a pé ou tentar ir
de carro?
FAGNER:
- Cara, eu sinto que tem algo a mais
nessa floresta. Se não tivesse algo
estranho, eles já teríam se salvado.
BELLO:
- Também acho.
FAGNER:
- Então vamos de carro.
(Fagner vai dirigindo, tentando passar o
carro pela mata.)

CONTINUA...


VEM AÍ:
Vem-ai
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